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Quando: Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkjjkjkkjjjiijkkkkk kkk JGA-SE Este Ă© alguĂ©m 7 de set Ă s 12:27 Querido DiĂĄrio. Ontem a noite fui assistir "It A Coisa 2" vestido de cosplay, atĂ© aĂ­ tudo bem, o problema Ă© que quando o filme acabou jĂĄ tava muito tarde e eu fiquei com medo de ser assaltado no ponto de ĂŽnibus jĂĄ que aquele ponto Ă© famoso por isso. AĂ­ fiquei usando a fantasia pra tentar fazer amizade com os bandidos que quisessem me assaltar jĂĄ que alguns deles gostam desse tipo de coisa de palhaço assassino, sei lĂĄ... O problema Ă© que os ĂŽnibus passaram tudo reto, nenhum parava pra mim. Tive que chamar Uber... Na verdade tive que chamar dois Ubers, o primeiro esqueci de avisar que eu estaria fantasiado e ele deu uma arrancada forte e foi embora quando acenei pra ele O segundo Uber tava meio desconfiado quando foi parar o carro, mas me tratou muito bem no começo. No trajeto o motorista parecia um pouco nervoso. Teve atĂ© um carro que quase bateu nele furando um sinal vermelho, o Uber xingou o cara do outro carro de palhaço, me senti ofendido... Fomos em silĂȘncio sem falar nada um com o outro. Tentei puxar conversa pra deixar o clima mais suave, perguntei se as pessoas que estavam numa foto pendurada no painel eram a famĂ­lia dele, ele colocou a foto no porta luvas e mudou de assunto, ele perguntou se tava calor e se queria que aumentasse o ar, eu disse que sim, que lĂĄ onde eu tava que era muito quente, ele fez o sinal da cruze ficou calado. Ele parecia estar falando alguma coisa bem baixinho, eu nĂŁo tinha conseguido escutar o que era, aĂ­ perguntei o que ele tinha falado, ele disse nĂŁo falou nada, ligou o som do que carro e colocou um louvor tocar. pra fui descer do carro meu balĂŁo Na hora estourou na porta e o Uber deu um grito. Perguntei quanto que tinha ficado a corrida, ele disse que eu nĂŁo precisava pagar, eu insisti, pois era o trabalho dele e ele foi o Ășnico que parou pra mim, coloquei o dinheiro no banco do passageiro, agradeci e fui pra entrar em casa. Ainda colocando a chave na fechadura eu escutava ele falando de dentro do carro: -Vai quebrando, Senhor... Toda maldição e feitiçari... Rapaz simpĂĄtico ele. Um pouco excĂȘntrico, mas simpĂĄtico. CrĂ©ditos: DiĂĄrios de um Rodrigo Pare de preguiça e volte a ler
Quando: Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkjjkjkkjjjiijkkkkk
 kkk
 JGA-SE
 Este é alguém
 7 de set Ă s 12:27
 Querido DiĂĄrio.
 Ontem a noite fui assistir "It A Coisa 2"
 vestido de cosplay, até aí tudo bem, o
 problema Ă© que quando o filme acabou jĂĄ
 tava muito tarde e eu fiquei com medo de ser
 assaltado no ponto de ĂŽnibus jĂĄ que aquele
 ponto Ă© famoso por isso.
 AĂ­ fiquei usando a fantasia pra tentar fazer
 amizade com os bandidos que quisessem
 me assaltar jĂĄ que alguns deles gostam
 desse tipo de coisa de palhaço assassino,
 sei lĂĄ...
 O problema Ă© que os ĂŽnibus passaram tudo
 reto, nenhum parava pra mim. Tive que
 chamar Uber... Na verdade tive que chamar
 dois Ubers, o primeiro esqueci de avisar que
 eu estaria fantasiado e ele deu uma
 arrancada forte e foi embora quando acenei
 pra ele
 O segundo Uber tava meio desconfiado
 quando foi parar o carro, mas me tratou
 muito bem no começo. No trajeto o
 motorista parecia um pouco nervoso. Teve
 até um carro que quase bateu nele furando
 um sinal vermelho, o Uber xingou o cara do
 outro carro de palhaço, me senti ofendido...
 Fomos em silĂȘncio sem falar nada um com o
 outro. Tentei puxar conversa pra deixar o
 clima mais suave, perguntei se as pessoas
 que estavam numa foto pendurada no painel
 eram a famĂ­lia dele, ele colocou a foto no
 porta luvas e mudou de assunto, ele
 perguntou se tava calor e se queria que
 aumentasse o ar, eu disse que sim, que lĂĄ
 onde eu tava que era muito quente, ele fez o
 sinal da cruze ficou calado.
 Ele parecia estar falando alguma coisa bem
 baixinho, eu nĂŁo tinha conseguido escutar o
 que era, aĂ­ perguntei o que ele tinha falado,
 ele disse
 nĂŁo falou nada, ligou o som do
 que
 carro e colocou um louvor
 tocar.
 pra
 fui descer do carro meu balĂŁo
 Na hora
 estourou na porta e o Uber deu um grito.
 Perguntei quanto que tinha ficado a corrida,
 ele disse que eu nĂŁo precisava pagar, eu
 insisti, pois era o trabalho dele e ele foi o
 Ășnico que parou pra mim, coloquei o dinheiro
 no banco do passageiro, agradeci e fui pra
 entrar em casa. Ainda colocando a chave na
 fechadura eu escutava ele falando de dentro
 do carro:
 -Vai quebrando, Senhor... Toda maldição e
 feitiçari...
 Rapaz simpĂĄtico ele. Um pouco excĂȘntrico,
 mas simpĂĄtico.
 Créditos: Diårios de um Rodrigo
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